Belém vai aplicar multas para quem for flagrado jogando lixo nas ruas

A Prefeitura de Belém anunciou uma série de medidas para combater o descarte irregular de lixo na cidade.

Foto: O Liberal

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A Prefeitura de Belém anunciou uma série de medidas para combater o descarte irregular de lixo na cidade. Entre as iniciativas, está a instalação de mil lixeiras em locais estratégicos, como praças e áreas de grande circulação, além de uma campanha educativa que será realizada durante seis meses.

Após esse período, quem for flagrado jogando lixo em locais inapropriados estará sujeito a multas. Belém produz diariamente 1.050 toneladas de resíduos, e o aterro sanitário Guamá representa um desafio para a gestão de resíduos na Região Metropolitana.

As ações foram detalhadas nesta quarta-feira (15) pelo prefeito Igor Normando (MDB), que acompanhou a instalação de 50 lixeiras na Praça da República, ao lado do vice-prefeito Cássio Andrade (PSB). Outras 150 lixeiras já foram colocadas no Portal da Amazônia, no bairro do Jurunas, e ao longo dos próximos dez dias, outras 800 lixeiras serão distribuídas por praças e outros pontos considerados estratégicos de Belém, totalizando mil unidades. Segundo o prefeito, a instalação será contínua, com novos lotes adicionados mensalmente.

Campanha educativa de seis meses

Para garantir que a população se adapte às novas regras, a Prefeitura dará início a uma campanha de educação ambiental com duração de seis meses. Durante esse período, os esforços estarão voltados para conscientizar os cidadãos sobre a importância de descartar resíduos corretamente e preservar o espaço público. A tabela de valores de multas e informações mais detalhadas sobre fiscalização serão divulgadas posteriormente, uma vez que tanto a campanha de educação ambiental quanto o projeto de lei que prevê multas para o descarte irregular de resíduos sólidos ainda estão em fase de planejamento.

A campanha será um pilar essencial para conscientizar a população sobre a importância do descarte correto, com atividades como palestras, oficinas e parcerias com escolas e ONGs. Paralelamente, o projeto de lei busca não apenas penalizar, mas incentivar a responsabilidade compartilhada no manejo de resíduos.

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