G20 Belém: Ministério das Cidades propõe disciplinas escolares para prevenção de desastres climáticos, inspiradas em modelo japonês 

No segundo dia de discussões do G20 sobre Redução do Risco de Desastres, em Belém, o ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou uma parceria inédita entre os ministérios das Cidades, da Educação, da Integração e da Ciência e Tecnologia.

Foto: Estado do Pará Online -

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No segundo dia de discussões do G20 sobre Redução do Risco de Desastres, em Belém, o ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou uma parceria inédita entre os ministérios das Cidades, da Educação, da Integração e da Ciência e Tecnologia. Inspirada no modelo japonês, a iniciativa visa criar uma disciplina voltada à prevenção de desastres climáticos nas escolas, especialmente em regiões mais vulneráveis a esses eventos. A proposta busca promover uma cultura de prevenção desde a infância, instruindo as crianças sobre como reagir em casos de enchentes, secas e outros fenômenos intensificados pelas mudanças climáticas.

"No Japão, onde a população enfrenta maremotos e terremotos com frequência, o processo de prevenção começa nas escolas. As crianças aprendem desde cedo a lidar com desastres e levam essa cultura para suas comunidades. Queremos trazer esse exemplo para o Brasil, ensinando as crianças de regiões afetadas como agir e se preparar para esses eventos, que já afetam diversas cidades no país", afirmou Jader Filho.

Confira o vídeo:

A proposta inclui o mapeamento das áreas mais impactadas por desastres e a implementação da disciplina nessas localidades, com o objetivo de que as próximas gerações cresçam mais preparadas para enfrentar esses desafios.

Além da criação da disciplina, o Brasil também garantiu um consenso entre os países do G20 para levar a "Carta de Belém" ao próximo encontro, documento que propõe avanços concretos na prevenção de eventos climáticos e na adaptação das cidades. O Brasil, que atualmente preside o G20, pretende usar a carta para destacar a importância de ações globais e equitativas, envolvendo todos os países-membros na responsabilidade de mitigar os riscos climáticos e proteger as populações mais vulneráveis.

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